Mostra começa nesta quinta-feira, no Centro Cultural Casa da Moeda e terá como tema a Antártica

Museu Nacional inaugura a exposição “Quando nem tudo era gelo – Novas descobertas no continente Antártico”, no Centro Cultural Museu Casa da Moeda MÁRCIO ALVES / AGÊNCIA O GLOBO

POR MATHEUS MACIEL
16/01/19 –

RIO – Em coletiva realizada nesta quarta-feira no Centro Cultural Casa da Moeda, no Centro do Rio, o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, anunciou o material a ser exibido na primeira exposição feita por equipes do museu após o incêndio ocorrido em setembro do ano passado: “Antártica – Quando nem tudo era gelo”. Entre o acervo, oito peças foram resgatadas dos escombros. Uma. delas, um tronco fossilizado com idade estimada entre 70 e 80 milhões de anos, exposto durante o evento. O laudo pericial da investigação feita pela Polícia Federal sobre a causa do incêndio que atingiu o palácio há mais de quatro meses ainda não foi concluído. De acordo com a PF, a investigação deve terminar ainda este mês. Kellner informou que o trabalho de resgate nos escombros do Museu ainda estão em fase inicial.
– Nos não conseguimos resgatar ainda mais peças, mas não podemos dizer que perdemos o material. Na verdade, não chegamos nas salas ainda. Esperamos recuperar quase na totalidade o acervo anterior desta exposição – afirmou diretor.
A mostra abre ao público na quinta-feira e ficará quatro meses exposta no Centro Cultural com cerca de 160 peças. Outras peças resgatadas do incêndio ficaram com um tom metalizado, já que o armário em que estavam armazenadas derreteu por cima delas. Nas novidades provindas do continente antártico, uma das principais descobertas foi o segundo fragmento já registrado da falange – parte da asa – de um pterossauro, encontrado na região.
– Praticamente 99% do projeto inicial não faz parte do acervo da exposição – afirmou a curadora da exposição, paleontóloga Juliana Sayão.

RI – Rio, 16/01/2019 – Museu Nacional / Exposição – Museu Nacional inaugura a exposição “Quando nem tudo era gelo – Novas descobertas no continente Antártico. Na foto, Alexander Kellner (diretor do Museu Nacional ) com a pinha fossilizada. Foto: Márcio Alves / Agência O Globo MÁRCIO ALVES / AGÊNCIA O GLOBO


A EXPOSIÇÃO
O hall de entrada abordará temas de paleontologia e história do Museu Nacional. Uma primeira sala fala sobre a Antártica nos dias atuais. A segunda, sobre o continente nos tempos antigos – quando ainda era predominante o clima tropical.
O local terá um espaço interativo em que os visitantes poderão subir sozinhos ou em dupla num quadriciclo, semelhante ao utilizado no dia a dia de trabalho no continente gelado, e tirar fotos com o cenário de um iceberg ao fundo. Há também um mural com recados que estará disponível aos visitantes que queiram deixar um recado para a equipe de buscas que trabalha por lá atualmente.
– O trabalho continua. Temos muitos fósseis bacanas, que contam a história de uma Antártica tropical de 90 milhões de anos atrás – afirmou a curadora.


Museu de Lego

Os publicitários cariocas Caio Gandolfi e Diego Ferrite conseguiram alcançar, na manhã desta quarta-feira, a meta de 10 mil curtidas para conseguir tornar o Museu Nacional de Lego num brinquedo oficial da marca dinamarquesa.
A ideia pode reverter fundos para a reconstrução do local, com royalties sendo repassados ao fundo do Museu.
De acordo com a Lego, no entanto, o processo ainda tem algumas etapas pela frente. Um conselho estudará a ideia do projeto, o que pode demorar meses para ser aprovado. Só então, o desenho inicial pode acabar sendo produzido.

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Att

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