Um terço de todo papel-moeda do mundo é impresso pela empresa britânica De La Rue. Não à toa, ela é a maior gráfica de cédulas do mundo. A empresa, no entanto, está passando por maus bocados por causa da Venezuela e também por causa do Reino Unido.
A empresa da Inglaterra perdeu o contrato para imprimir os passaportes britânicos (que valia cerca de US$ 620 milhões) para uma empresa francesa. Para piorar, a De La Rue está sofrendo um calote da Venezuela, que não pagou a conta pela impressão de suas cédulas.
Mesmo que a Venezuela tivesse algum dinheiro para pagar a De La Rue, as sanções impostas pelos Estados Unidos dificultaram ainda mais o pagamento para empresas estrangeiras.
A inglesa De La Rue produzia as cédulas de cruzeiros e cruzados que circulavam pelo Brasil até o fim da década de 80, porém já vendia papel moeda para o Banco da Inglaterra em 1724.
No início da década de 70, a empresa perdeu a concessão de impressão de cédulas para a estatal Casa da Moeda que garantiu a soberania monetária para o Brasil, se igualando as maiores economias e aos países mais populosos do mundo.
A diretoria do SNM – Sindicato Nacional dos Moedeiros – entende que a Soberania Monetária Nacional não pode estar em crise, e o meio circulante do Brasil e o desenvolvimento do povo brasileiro não podem ficar vulneráveis nas mãos de empresas privadas estrangeiras, mas sim, ser garantida por uma inabalável estatal com mais de 325 anos de história e tradição, como é o caso da CMB – Casa da Moeda do Brasil.
Fonte:
1- https://caraoucoroa.blogosfera.uol.com.br/2019/06/27/venezuela-produz-novas-cedulas-e-da-calote-em-grafica-de-papel-moeda/
2- https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20021106/reviravolta-rue/22903
Att
Diretoria de Comunicação do SNM
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