A maior recompensa pelo nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas aquilo em que ele nos transforma… John Ruskin
1º de maio!
Trabalho, suor e lágrimas são o trinômio do cotidiano dos trabalhadores e trabalhadoras.
Para tanto o SNM convida todos o trabalhadores e trabalhadoras da Casa da Moeda do Brasil, para estarem neste 1º de maio às 14 horas no chafariz da Praça XV no centro do Rio de Janeiro, para um ato não de comemoração, mas de repúdio aos ataques nos direitos sociais dos trabalhadores.
Neste 1º de maio, Dia do Trabalhador, em que o Brasil compartilha o sentimento de profundo pesar diante do desrespeito nas questões sociais, na tentativa de fazer a reforma da previdência para tirar direitos de quem merece uma aposentadoria digna, e na recentemente reforma trabalhista, que poderia se chamar reforma escravista, pois enquanto no mundo procura-se diminuir a carga de trabalho do trabalhador, aqui no Brasil é justamente o contrário, já que uma de suas propostas, autorizou aumentar o labor de 8 para 12 h por dia.
Esse verdadeiro retrocesso nos leva a refletir na importância da data originada em Chicago, nos Estados Unidos.
No dia 1º de maio de 1886, milhares de trabalhadores deflagraram greve geral por melhores condições de trabalho. Hoje, 132 anos depois do ato, nos deparamos com uma realidade semelhante no Brasil, só que desta vez, a reivindicação será para que a legislação previdenciária associada a uma contra reforma trabalhista, evoluam no sentido de preservar os direitos conquistados às duras penas.
Historicamente, após o registro de diversos feridos e mortes nas manifestações de 1886, a Segunda Internacional Socialista, reunida em Paris, decidiu, em 1989, convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário, e a data escolhida foi o 1º de maio, em homenagem às lutas sindicais de Chicago. No ano seguinte, milhões de trabalhadores da Alemanha, Áustria, Hungria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Holanda, Grã-Bretanha, Itália, Suíça e dos Estados Unidos mostraram seu apoio à redução da jornada de trabalho fazendo uma greve no dia 1º de maio e desfilando pelas ruas de suas cidades.
Em 1890 o Congresso americano aprovou a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. Em 1919 o senado francês também aprovou a jornada de 8 horas e proclamou o 1º de maio como dia dos trabalhadores e feriado nacional. Em 1920 foi a vez da Rússia incorporar a data ao seu calendário de feriados nacionais e, daí em diante, muitos outros países seguiram o exemplo. No Brasil, o dia 1º de maio foi decretado feriado nacional pelo presidente Artur Bernardes, em 1924.
E é com o espírito de esperança fortalecido pela trajetória histórica de lutas dos Moedeiros e Moedeiras que o Sindicato Nacional dos Moedeiros – SNM, reforça a necessidade refletir e combater fortemente essa tentativa de retirada de direitos conquistados com esse retrocesso social que se estabeleceu no Brasil.
Att
Diretoria de Comunicação do SNM
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