Moedeiros unificam luta com movimentos sociais, sindicatos e políticos de esquerda contra o desmonte do Estado promovido por Michel Temer
Nesta segunda-feira, dia 11 de setembro, o presidente do Sindicato Nacional dos Moedeiros (SNM), Aluizio Junior, acompanhado do diretor de comunicação, Edson Silva, participou de coletiva de imprensa com outras lideranças sindicais das estatais brasileiras para o lançamento da campanha “Eu não vendo meu país!”, que surge como luta unificada para fazer frente ao desmonte do Estado brasileiro promovido por Michel Temer através do pacote de privatizações já em curso e entrega de nossos recursos naturais a empresas estrangeiras.
Os participantes destacaram os grandes prejuízos para os brasileiros causados pelas privatizações, que vão desde a precarização da vida da população, pois o lucro gerado pelas empresas públicas brasileiras deixa de ser investido no país em forma de educação, saúde e programas sociais, até a perda de soberania já que empresas estrangeiras passam a ter controle de recursos estratégicos como é o petróleo.
Aluizio Junior ressaltou que o pacote de privatizações é o desmonte do patrimônio público e de setores extremamente estratégicos imposto pela agenda de um governo que não tem legitimidade política nem eleitoral. “É um perigo perder o controle da matriz energética do país. Sobre a Casa da Moeda [inclusa no pacote de privatizações] é uma empresa tricentenária, ela está dentro da discussão de soberania, ela garante a soberania monetária. No G20, são apenas dois países que não têm controle da sua moeda”, afirmou o presidente do SNM, além de destacar que o meio circulante é fundamental para as pessoas de menos recursos que não possuem conta bancária e usam dinheiro em suas compras no dia-a-dia.
A coletiva, que aconteceu na sede do Sindipetro, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, foi promovida pelo deputado federal Glauber Braga (PSOL) e contou com a presença de movimentos sociais, sindicatos e federações que reúnem professores, bombeiros, petroleiros, trabalhadores da CEDAE, BNDES, Furnas, Embrapa entre outras estatais brasileiras.
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